O sucesso de Thief Simulator VR: Greenview Street segue firme, com a 3R Games anunciando que o jogo ultrapassou a marca de 310.000 cópias vendidas apenas nos headsets Quest. Lançado em julho de 2022, o título trouxe a experiência de furtos e invasões do jogo original de 2018 para a realidade virtual, proporcionando uma jogabilidade imersiva e cheia de desafios.
Apesar de estar disponível no PSVR 2, a maior parte das vendas veio da plataforma Quest, onde o jogo normalmente custa US$ 20. A receita total pode ter ultrapassado US$ 6,2 milhões, considerando o preço cheio, mas descontos sazonais e DLCs pagos também impulsionaram os ganhos. Expansões como Richie R. Street, The Motel e Spooky House ajudaram a manter o interesse da comunidade e prolongar a longevidade do título.
O game se diferencia da versão de 2020, feita pela GameBoom VR, ao focar exclusivamente no bairro de Greenview Street. Essa abordagem parece ter sido acertada, garantindo uma experiência mais polida e bem-sucedida entre os jogadores de realidade virtual.
O crescimento da indústria de VR trouxe novas oportunidades para jogos imersivos, e Thief Simulator VR: Greenview Street se destacou por oferecer uma simulação detalhada da vida de um ladrão. Com mecânicas envolventes, os jogadores podem estudar rotinas dos moradores, arrombar fechaduras, invadir casas e escapar sem deixar rastros.
O sucesso na plataforma Quest pode ser atribuído à acessibilidade dos dispositivos autônomos da Meta, que dispensam a necessidade de um PC poderoso para rodar o jogo. Além disso, a 3R Games soube manter o engajamento do público ao lançar DLCs pagos e pacotes de personalização, incentivando a compra contínua dentro do ecossistema VR.
No Quest Store, o jogo foi frequentemente incluído em promoções, chegando a custar até US$ 9 em algumas ocasiões. Ainda assim, a venda de conteúdos adicionais e a oferta de um pacote completo por US$ 23 ajudaram a empresa a manter um fluxo de receita constante.
Além do sucesso comercial, Thief Simulator VR reforça a demanda por títulos imersivos que oferecem experiências realistas e criativas. Jogos como esse mostram que a VR não se limita a experiências casuais e pode, de fato, competir com títulos tradicionais quando bem executados.
Mesmo com o sucesso de vendas, alguns jogadores questionam a falta de suporte contínuo ao jogo base. Será que a 3R Games continuará lançando atualizações para manter a experiência fresca ou o foco será apenas nos DLCs pagos?
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