O uso de óculos de realidade virtual (VR) está cada vez mais comum entre crianças e adolescentes, mas qual é a idade recomendada para começar? Apesar da popularidade, é importante que os pais compreendam os riscos e saibam escolher os conteúdos mais adequados. Algumas empresas, como a Meta, recomendam o uso de seus dispositivos a partir dos 10 anos, com contas específicas para essa faixa etária, enquanto outros fabricantes ainda recomendam o uso apenas a partir dos 13 anos. Cada vez mais, a VR conquista jovens, como observado no sucesso do jogo Gorilla Tag, mas essa experiência imersiva exige acompanhamento e moderação, além de uma seleção cuidadosa de aplicativos para evitar exposições indesejadas em ambientes de multiplayer. O contato precoce e intenso com a VR pode trazer dúvidas, principalmente sobre o impacto na saúde ocular, que ainda carece de estudos de longo prazo. Assim, recomenda-se que pais estejam ao lado dos filhos durante as primeiras experiências, definindo limites e garantindo que eles aproveitem a tecnologia de maneira segura e responsável.
Dada a crescente popularidade dos óculos VR entre crianças, os fabricantes têm flexibilizado algumas diretrizes, com recomendações de idade a partir de 10 anos em alguns dispositivos, como no caso do Meta Quest. Isso só é possível graças às contas especiais para pré-adolescentes (10-12 anos) e adolescentes (13-17 anos) criadas pela Meta, onde os pais têm controle sobre quais jogos e aplicativos podem ser acessados. O Guia de Segurança da Meta para crianças e pais traz informações úteis sobre a criação de contas supervisionadas, permitindo que os pais acompanhem as interações dos filhos e limitem o tempo de uso. No entanto, apesar dessas iniciativas, não há um consenso entre fabricantes e especialistas sobre a idade ideal para o uso da VR.
Com o uso moderado, a realidade virtual pode ser segura e até educativa. Para começar, aplicativos single-player como Garden of the Sea ou The Curious Tale of The Stolen Pets são recomendados, pois proporcionam experiências leves e interativas que introduzem a tecnologia sem riscos sociais. Já jogos multiplayer, como Rec Room e Gorilla Tag, devem ser usados com cuidado, pois envolvem dinâmicas sociais que nem sempre são adequadas para crianças, podendo expô-las a linguagem imprópria ou comportamentos inadequados.
Ainda que os riscos para a visão a longo prazo sejam desconhecidos, muitos especialistas recomendam o uso supervisionado e moderado da VR, especialmente entre as crianças mais novas. Assegurar intervalos regulares durante o uso e reduzir o tempo de exposição são maneiras de minimizar possíveis efeitos adversos. Outra opção é compartilhar a experiência em uma segunda tela, o que permite aos pais monitorarem o conteúdo e entenderem melhor a experiência dos filhos. A participação ativa dos pais nessas primeiras experiências é fundamental para garantir uma jornada segura e agradável no mundo virtual.
Uma questão controversa sobre a VR para crianças é o impacto potencial na visão e na saúde mental, pois ainda faltam estudos de longo prazo sobre os efeitos do uso prolongado dessa tecnologia em crianças.
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Você sabia que a Meta permite contas supervisionadas para crianças a partir dos 10 anos no Meta Quest?
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