O mercado de AR (Realidade Aumentada) headworn tem atraído cada vez mais atenção, principalmente com o crescimento das tecnologias de computação espacial. A AR Insider, por meio de sua unidade de pesquisa ARtillery Intelligence, revelou projeções promissoras para os dispositivos AR usados na cabeça. Esses headsets são um segmento importante no ecossistema de RA, que inclui tanto consumidores quanto empresas, cada qual movido por necessidades e dinâmicas de mercado distintas. De acordo com as últimas previsões, o mercado global de AR headworn deverá crescer de US$ 1,86 bilhão em 2023 para US$ 5,34 bilhões em 2028, representando um CAGR de 23,52%. Esse aumento significativo deve-se à introdução de novos dispositivos e à crescente adoção de tecnologias imersivas tanto no ambiente empresarial quanto no consumidor final.

Segundo a análise de mercado da ARtillery Intelligence, os headsets AR usados na cabeça estão em um caminho de crescimento rápido, com as vendas unitárias projetadas para saltar de 455.947 unidades em 2023 para 2,07 milhões até 2028. Isso resultará em uma base instalada de 5,79 milhões de dispositivos até o final desse período. Um dos principais impulsionadores dessa expansão será o lançamento do Apple Vision Pro e dos Ray-Ban Meta, que devem causar uma inflexão importante em 2024.
A princípio, o segmento empresarial liderará o crescimento, com 180.010 unidades vendidas em 2023, aumentando para 419.645 em 2028. No entanto, a adoção pelo consumidor final deve ganhar força nos anos seguintes, com uma projeção de 1,65 milhão de unidades até 2028. Embora o mercado empresarial tenha um crescimento sólido, é o mercado consumidor que eventualmente se tornará dominante, seguindo um padrão comum em novas tecnologias.
Essa tendência ocorre porque o mercado de consumo é maior em volume, embora, inicialmente, os dispositivos de AR não sejam tão atraentes para o público geral devido a limitações de design e estilo. No entanto, à medida que os dispositivos se tornam mais acessíveis e viáveis do ponto de vista estilístico, espera-se que a adoção pelo consumidor cresça exponencialmente.
Por outro lado, é importante colocar esses números em perspectiva: até 2028, a base instalada de dispositivos AR ainda será bastante pequena em comparação com os smartphones, com uma diferença de 641 para 1. Isso mostra que, embora os óculos AR estejam crescendo rapidamente, eles ainda têm um longo caminho a percorrer até atingirem a ubiquidade dos dispositivos móveis.
Do lado dos fabricantes, grandes players como Apple, Snap e Meta estão ajudando a acelerar o mercado de AR headworn. A Apple, com seu Vision Pro, adotou uma abordagem de longo prazo. Embora o dispositivo tenha um preço elevado e seja inacessível para a maioria dos consumidores, ele serve como um demonstrador de tecnologias e um símbolo de inovação. Essa estratégia visa criar desejo em torno do produto, com a expectativa de que, com o tempo, o preço diminuirá e o mercado se tornará mais acessível.
A Meta também lançou seus Ray-Ban Meta Smartglasses e, embora ainda não estejam disponíveis para compra pública, eles dão uma prévia do que podemos esperar em termos de óculos AR no futuro. Enquanto isso, o contrato da Microsoft com o Exército dos EUA para o HoloLens enfrentou desafios devido a restrições orçamentárias, mas continua em desenvolvimento, reforçando a adoção de AR em setores militares.
Apesar do otimismo, a AR headworn enfrenta desafios significativos em termos de privacidade e acessibilidade, principalmente com o uso de câmeras e dados sensíveis dos usuários, o que pode inibir a adoção em larga escala.
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Será que a Realidade Aumentada vai se tornar tão popular quanto os smartphones nos próximos anos?
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