Wanderer: Fragments of Fate é promissor, mas instável

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Após vários atrasos, Wanderer: The Fragments of Fate finalmente chegou ao Meta Quest 3 e PS VR2, trazendo uma mistura ambiciosa de aventura narrativa e quebra-cabeças em realidade virtual. Desenvolvido pelo estúdio Mighty Eyes, o jogo revisita e expande o universo do Wanderer original (2022), levando o jogador a uma jornada entre linhas do tempo históricas repletas de mistério, ação e lógica.

Com uma campanha que pode durar de 12 a 15 horas, Wanderer Fragments of Fate impressiona com seus quebra-cabeças bem integrados à mecânica de viagem no tempo, aliados a uma narrativa envolvente e uma ambientação caprichada. No entanto, a experiência sofre com graves problemas técnicos, falhas de desempenho e um sistema de combate frustrante, que comprometem a imersão e a diversão.

Ainda assim, sob esses problemas, há um jogo com enorme potencial — e talvez, com os patches certos, ele ainda possa se tornar uma das melhores aventuras em VR desta geração.

Wanderer Fragments of Fate entrega uma proposta ousada: misturar viagem no tempo, exploração e puzzles desafiadores com momentos de ação em VR. A narrativa começa nas ruínas de uma Boston futurista, mas logo te leva a diferentes épocas históricas — sempre acompanhado por um carismático companheiro, com voz marcante e bem interpretada.

O grande destaque vai para os quebra-cabeças criativos, que utilizam a fisicalidade da VR com inteligência. Eles variam bastante e são integrados à trama de forma natural, proporcionando sensação real de realização ao jogador. No entanto, alguns puzzles quebram sua própria lógica interna e exigem soluções ilógicas, embora o sistema de dicas ajude a contornar esses momentos de frustração.

Por outro lado, o combate corpo a corpo e com armas é um dos pontos mais fracos do jogo, parecendo inacabado e mal adaptado à jogabilidade em VR. Junte a isso travamentos frequentes, bugs graves e quedas de desempenho na versão do Quest 3, e o resultado é uma experiência instável — que muitas vezes impede o progresso e frustra o jogador.

A trilha sonora e o design de som são os pontos altos da apresentação, ajudando a manter o clima imersivo mesmo quando os visuais não acompanham. No fim, Wanderer: Fragments of Fate é um jogo que precisa de mais tempo de desenvolvimento — mas que, com correções, ainda pode brilhar.

A tentativa de incluir combate em um jogo focado em quebra-cabeças e narrativa dividiu opiniões. Muitos jogadores acreditam que o sistema de luta mal implementado prejudica a experiência geral, sendo desnecessário e mal executado.

Curte puzzles desafiadores em VR? Então fique de olho em atualizações futuras para Wanderer: Fragments of Fate — o jogo ainda pode alcançar todo o seu potencial com os patches certos.

Você enfrentaria bugs e travamentos para viver uma das aventuras mais criativas da VR? Ou prefere esperar uma versão mais estável antes de embarcar nessa viagem pelo tempo?

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