A Varjo, empresa conhecida por seus headsets XR de altíssima fidelidade visual, está mudando seu foco de mercado. Após o lançamento do headset Aero em 2021 — sua única investida no mercado de consumo —, a empresa está direcionando seus esforços para simuladores de treinamento empresariais, especialmente nas áreas militar e aeronáutica.

Segundo Patrick Wyatt, diretor de produto da Varjo, o objetivo agora é criar soluções integradas sob medida, indo além da simples venda de hardware. Parcerias estratégicas, como a feita com a fabricante de helicópteros Leonardo, exemplificam essa nova fase. O resultado? O primeiro sistema de treinamento em realidade virtual a receber a certificação FTD Nível 7 da FAA.
Com versões especializadas dos seus headsets — como a XR-4 Focal Edition e a Secure Edition —, e um suporte garantido até 2030, a Varjo deixa claro: o foco está em soluções XR personalizadas e não mais no consumidor final.
A Varjo está redefinindo seu modelo de negócios. Em vez de mirar o público consumidor, a empresa aposta em simuladores de treinamento em realidade estendida (XR), atuando diretamente em projetos de alto impacto para defesa, aviação e indústria.
O destaque é o sistema VxR, desenvolvido em parceria com a Leonardo. Utilizando os headsets da Varjo, o simulador recebeu a certificação FTD Nível 7 da FAA — um feito inédito para soluções baseadas em realidade virtual. Isso comprova o potencial da tecnologia XR em treinamentos imersivos de alta precisão.
A empresa também tem ampliado sua linha com versões customizadas, como a XR-4 Focal Edition, com foco automático para interações próximas, e a Secure Edition, voltada a ambientes classificados. Esses modelos especializados chegam a custar mais de US$ 14.000, reforçando o posicionamento premium e corporativo da marca.
Com mais de 200 funcionários, a Varjo afirma que seus headsets são utilizados por 19 das 20 maiores organizações globais de defesa e aeroespacial. Além disso, 25% das empresas da Fortune 100 adotam sua tecnologia.
Com a série XR-4 com suporte garantido até 2030, a empresa se posiciona como uma parceira de longo prazo para empresas que desejam soluções XR completas, ao invés de apenas um hardware avançado.
Com a Varjo saindo do mercado de consumo, fica a pergunta: o futuro da RV será dominado por soluções empresariais e militares? E os entusiastas — ficarão de fora da inovação?
Você acredita que o futuro da RV está nos simuladores de treinamento empresariais? Conte pra gente se esse caminho faz sentido — ou se o consumidor ainda deveria ser prioridade.
Você sabia que o simulador da Varjo com a Leonardo é o primeiro em realidade virtual a receber certificação FTD Nível 7 da FAA?
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