Matthew Ezzo, pesquisador da Northeastern University, encontrou uma solução inovadora para um desafio importante no tratamento do diabetes: o treinamento de farmacêuticos. Ezzo desenvolveu uma simulação de realidade virtual (RV) de 10 minutos que ajuda profissionais a entenderem e explicarem melhor os monitores contínuos de glicose (MCGs) — dispositivos que fornecem leituras constantes de açúcar no sangue.

Apesar das vantagens dos MCGs, apenas 10% dos diabéticos nos EUA utilizam o equipamento. Muitos poderiam se beneficiar mais se os farmacêuticos — o “destino de saúde mais acessível” — tivessem maior familiaridade com a tecnologia. Após usar a simulação de RV, farmacêuticos relataram um aumento de até 275% na confiança para orientar pacientes.
Com publicação no Pharmacy Times e no World Journal of Biology, Pharmacy and Health Sciences, o estudo mostra como a tecnologia pode transformar o atendimento ao paciente e a educação profissional.
Para sua dissertação de doutorado, Ezzo entrevistou farmacêuticos e constatou que muitos se sentiam despreparados para orientar pacientes sobre os MCGs, não conhecendo nem mesmo o conteúdo das embalagens.
Como resposta, criou uma simulação de RV que demonstra, de forma interativa, o funcionamento dos sensores, a aplicação do dispositivo e a interpretação dos relatórios de glicose. O treinamento foi testado por farmacêuticos em Massachusetts, que reportaram uma melhora expressiva em sua confiança e capacidade de atendimento.
Com o ritmo acelerado nas farmácias e a redução de treinamentos presenciais, a RV surge como uma solução prática e eficiente. Ezzo, atualmente gerente na Abbott Diabetes Care, recomenda que a empresa adote a realidade virtual como novo padrão de treinamento.
O impacto é promissor: farmacêuticos capacitados não só explicam melhor, como também se tornam mais proativos, oferecendo orientação no momento da retirada do produto e melhorando a adesão ao tratamento do diabetes.
A pesquisa de Ezzo expõe um problema: farmacêuticos recebem pouco suporte de treinamento presencial hoje em dia, mesmo diante da complexidade crescente dos dispositivos de saúde.
Farmacêuticos treinados em realidade virtual podem mudar o futuro do tratamento do diabetes!
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