A batalha pelo domínio no mercado XR (Realidade Estendida) vai além dos dispositivos. O ecossistema em que esses dispositivos operam é fundamental para a adoção massiva da tecnologia. As grandes empresas como Meta, Apple, Google e Samsung estão criando suas próprias abordagens para XR, mas nenhuma delas encontrou a fórmula perfeita. O escritor convidado Jamie Feltham, do MIXED, sugere uma visão para um ecossistema XR ideal, baseado nas lições aprendidas com o passado e no que pode realmente impulsionar a adoção dessa tecnologia. Em sua opinião, o sucesso de um ecossistema XR não está apenas no hardware de ponta, mas na criação de um espaço social imersivo, intuitivo e acessível para todos os tipos de usuários. Aqui, exploramos o conceito de um “lar virtual” que seja tanto interativo quanto fácil de usar, com a curadoria de aplicativos funcionando como um guia essencial para a experiência XR.

O ecossistema XR perfeito, segundo Feltham, deve priorizar a acessibilidade e a interatividade em vez de sobrecarregar o usuário com complexidade. O ambiente doméstico de realidade virtual deve ser simples, porém envolvente, permitindo atividades como jogos de tabuleiro licenciados, consoles de fliperama e esportes virtuais, todos acessíveis diretamente ao ligar o dispositivo. Além disso, a navegação entre as atividades deve ser intuitiva, com menus rápidos ou até mesmo um sistema de troca de ambientes sem esforço, permitindo aos usuários alternar entre experiências sem sair do “lar virtual”.

Um aspecto central da visão é o foco no componente social. A ideia é que os usuários possam facilmente convidar amigos para atividades conjuntas, como uma partida de tênis de mesa ou um jogo de House of the Dead, sem complicações de configurar lobbies ou listas de amigos complexas. O ecossistema deveria permitir que qualquer aplicativo fosse iniciado de maneira fluida, com o usuário entrando diretamente no modo desejado, seja para jogar, colaborar ou simplesmente socializar.

Além disso, Feltham propõe uma curadoria de aplicativos, selecionando de 20 a 30 aplicativos essenciais que definiriam o ecossistema, organizados em categorias como “Principais Mundos”, “Arcade”, “Aventura”, “Playground” e outras. Isso permitiria que os novos usuários experimentassem a VR de maneira fácil e acessível, ao mesmo tempo em que oferecia profundidade para os mais experientes. O objetivo é fornecer uma plataforma socialmente integrada, com recursos fáceis de acessar e uma categorização de conteúdo bem definida.
Apesar da visão de um ecossistema XR perfeito, a realidade de plataformas como o Meta Quest e o SteamVR ainda deixa a desejar. A fragmentação entre os sistemas e a falta de uma verdadeira integração social, junto à saturação de conteúdos desconexos, prejudica a experiência do usuário. A Meta, por exemplo, força recursos como o Horizon Worlds, mas não consegue convencer completamente os usuários a se engajar com eles.
Como seria o seu ecossistema XR perfeito? Deixe sua opinião sobre o futuro da realidade estendida nos comentários!
Você concorda que a experiência XR deve ser mais focada no social e na simplicidade? Quais recursos você gostaria de ver no ecossistema perfeito?
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