Meta planeja atualização automática da malha de cena no Quest

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Melhoria promete transformar a realidade mista nos headsets VR
A Meta está desenvolvendo um recurso para que a malha de cena 3D do Quest se atualize automaticamente quando o ambiente físico for alterado. Atualmente, os usuários precisam refazer a varredura manualmente para refletir mudanças como móveis movidos ou novos objetos adicionados à sala.

Essa novidade, descoberta no changelog da versão 72 do Meta XR Core SDK, sugere que, a partir de 2025, a configuração manual da malha de cena será removida, tornando o sistema mais dinâmico e confiável. Com isso, a realidade mista no Quest poderá se tornar ainda mais imersiva e intuitiva, eliminando inconsistências entre o mundo real e o virtual.

Mas o que essa mudança significa na prática?

Como funciona a malha de cena no Quest?
Os headsets Quest 3 e Quest 3S permitem que os usuários escaneiem seu ambiente para criar uma malha de cena 3D. Essa funcionalidade é essencial para aplicativos de realidade mista, pois permite que objetos virtuais interajam com o espaço físico de forma realista.

Atualmente, essa varredura precisa ser feita manualmente e só reflete o ambiente no momento do escaneamento. Se móveis forem movidos ou alguém estiver na sala durante o processo, essas informações ficarão fixas na malha até que uma nova varredura seja realizada.

A proposta da Meta visa eliminar essa limitação, garantindo que a malha de cena se atualize automaticamente conforme o ambiente muda.

Apple e Pico já oferecem tecnologia semelhante
A Apple e a Pico já possuem um sistema de malha de cena contínua, como visto no Apple Vision Pro e no Pico 4 Ultra. Nesses headsets, o ambiente é escaneado automaticamente em tempo real, garantindo que mudanças físicas sejam refletidas sem a necessidade de intervenção do usuário.

Isso é possível porque ambos os dispositivos utilizam sensores de profundidade ativos, que captam variações no ambiente de maneira eficiente. Já o Quest 3 e o Quest 3S dependem de algoritmos de visão computacional para calcular a profundidade, o que consome mais recursos de processamento.

Com essa atualização, a Meta busca alcançar um meio-termo: o usuário ainda precisará fazer a varredura inicial, mas o sistema passará a atualizar a malha de forma dinâmica em segundo plano.

Uma inovação com impacto na bateria?
A grande dúvida sobre essa mudança é o impacto que ela pode ter no desempenho e na duração da bateria dos headsets Quest. Como a tecnologia da Meta exige processamento intensivo para interpretar profundidade sem sensores dedicados, manter a malha atualizada constantemente pode aumentar o consumo de energia, reduzindo o tempo de uso do dispositivo.

Resta saber como a empresa pretende otimizar esse recurso para equilibrar a experiência do usuário e a eficiência energética.

Fique ligado para mais atualizações sobre a realidade mista no Quest! Quer saber mais sobre as inovações da Meta? Acompanhe nossas notícias e não perca nenhuma novidade!

Você sabia que o Quest 3 usa padrões infravermelhos para melhorar sua visão computacional? Essa tecnologia ajuda a estimar profundidade e criar uma experiência mais imersiva!

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