A Meta está prestes a dar um novo passo no varejo físico. Segundo o Business Insider, a empresa de Mark Zuckerberg está se preparando para expandir sua presença além da única loja oficial existente na Califórnia, com foco especial em seus óculos inteligentes Ray-Ban Meta. A iniciativa parece mirar uma estratégia mais robusta — e possivelmente inspirada na Apple — diante da crescente concorrência no segmento de computação vestível.
A mudança vem em um momento de ascensão dos óculos inteligentes no mercado, com mais de 1 milhão de unidades dos Ray-Ban Meta vendidas apenas em 2024. O movimento reforça a aposta da Meta na convergência entre moda, tecnologia e inteligência artificial integrada, especialmente agora que gigantes como Google e Apple também se preparam para entrar com força no setor.

Desde 2016, a Meta vem testando sua presença no varejo com pop-ups e parcerias com redes como a Best Buy. No entanto, sua única loja fixa — inaugurada em Burlingame (Califórnia), ao lado do campus da Reality Labs — continua sendo o principal ponto de demonstração para produtos como os headsets Quest 3 e os Ray-Ban Meta. Agora, a empresa quer escalar isso.
Com planos iniciais ainda em estágio discreto dentro da companhia, a expansão parece motivada principalmente pelo sucesso dos óculos Ray-Ban Meta, desenvolvidos em parceria com a EssilorLuxottica. Os dispositivos misturam câmeras, áudio direcional e assistente de IA, e vêm se popularizando como uma alternativa mais usável ao conceito de XR tradicional.

A estratégia de varejo pode ser essencial diante do avanço da concorrência: o Google anunciou uma nova linha de óculos inteligentes com apoio de marcas como Warby Parker e Gentle Monster, enquanto rumores indicam que a Apple trabalha em um chip próprio para óculos com múltiplas câmeras e foco em baixo consumo, com base nos Apple Watch.
Com a previsão da EssilorLuxottica de aumentar a capacidade de produção para 10 milhões de unidades por ano até 2026, a Meta parece estar se preparando para garantir que o consumidor possa não apenas ouvir falar dos seus produtos, mas testá-los diretamente — como a Apple faz em suas lojas há décadas.
Apesar do sucesso comercial, a Meta ainda enfrenta desafios em transformar os Ray-Ban Meta em dispositivos indispensáveis. Com concorrência crescente, a dúvida é se lojas físicas serão suficientes para popularizar os óculos inteligentes fora do nicho de entusiastas.
Você testaria um óculos inteligente em uma loja da Meta? A empresa aposta que sim — e quer estar em mais cidades para isso.
Os Ray-Ban Meta já venderam mais de 1 milhão de unidades — será esse o acessório que finalmente leva a computação vestível ao grande público?
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