Meta Orion: Os Óculos AR que Prometem Revolucionar a Tecnologia

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A Meta revelou recentemente seu protótipo inovador de óculos de realidade aumentada (AR) na conferência Connect, prometendo uma nova era para dispositivos portáteis. Os óculos Orion, em desenvolvimento há quase cinco anos, visam se tornar um produto de consumo acessível e funcional. Com um design compacto e leve, pesando apenas 98 gramas, eles se posicionam como uma alternativa real aos dispositivos de realidade virtual (VR) existentes, que costumam ser volumosos e pesados. Nesta entrevista exclusiva, o CTO da Meta, Andrew “Boz” Bosworth, compartilha detalhes intrigantes sobre a tecnologia por trás do Orion, incluindo especificações de resolução, duração da bateria e inovações no rastreamento ocular. Enquanto a Meta planeja construir cerca de 1.000 unidades para testes internos, a expectativa é que o Orion se torne um dispositivo de uso diário, com lançamento previsto para antes de 2030 e um preço estimado em torno de US$ 1.500.

Os óculos Orion se destacam por sua leveza e funcionalidade. Com um campo de visão diagonal de 70° e projetores MicroLED, eles oferecem um brilho excepcional, atingindo centenas de milhares de nits. Contudo, a Meta reconhece a necessidade de aprimorar essa tecnologia para uso externo, onde se exige cerca de 3.000 nits de luminosidade. Em termos de resolução, o protótipo atual apresenta uma densidade de 13 pixels por grau, inferior aos 25 PPD do headset Quest 3. A Meta trabalha para atingir uma resolução de 30 PPD, o que, embora ainda abaixo da ideal de 60 PPD, representa um avanço significativo para tarefas baseadas em texto.

Outro aspecto notável é a implementação do rastreamento ocular. Diferente dos métodos tradicionais, que utilizam LEDs infravermelhos em um anel ao redor das lentes, o Orion possui LEDs minúsculos diretamente no campo de visão do usuário. Esses LEDs são alimentados por fios dispostos de maneira quase aleatória, tornando-os quase invisíveis. Além disso, o “disco de computação” dos óculos comunica-se por meio de um protocolo Wi-Fi 6 personalizado, que otimiza o consumo de energia e a geração de calor. Embora o disco tenha capacidade de durar o dia todo, os óculos funcionam por até três horas, similar a muitos headsets VR independentes.

A Meta está atenta ao feedback dos testes e se compromete a desenvolver óculos menores, mais potentes e acessíveis, refletindo sua visão de um futuro onde a tecnologia AR se torna parte do cotidiano. O Orion, portanto, não é apenas uma demonstração; é um passo ativo em direção a um produto comercializável que promete transformar a maneira como interagimos com o mundo digital.

Uma das controvérsias em torno do Orion é o custo elevado para os protótipos, estimado em US$ 10.000 cada. Isso levanta questionamentos sobre a viabilidade financeira de um produto que precisa ser acessível ao consumidor médio, especialmente considerando o preço projetado de US$ 1.500.

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Você sabia que a resolução ideal para óculos de realidade aumentada é de 60 PPD, mas o Orion ainda está trabalhando para alcançar 30 PPD?

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