Meta aposta em jogos grátis para expandir base do Quest

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A Meta está ajustando sua estratégia para o metaverso em 2024. Com uma nova onda de usuários, incluindo um público mais jovem e consumidores casuais, a empresa busca um modelo mais acessível para seu ecossistema de realidade virtual. Segundo Samantha Ryan, VP de conteúdo do metaverso, o modelo free-to-play (F2P) está crescendo, com experiências sociais e compras dentro dos aplicativos impulsionando a receita. Essa mudança reflete a necessidade da Meta de equilibrar o crescimento da base de usuários e a monetização sustentável, sem alienar os entusiastas que buscam experiências premium no Quest. Mas será que essa nova abordagem garantirá o sucesso da plataforma no longo prazo?

O mercado de VR está mudando rapidamente, e a Meta está de olho nessa transformação. De acordo com Samantha Ryan, as vendas de dispositivos cresceram significativamente em 2024, com destaque para o Quest 3S, que registrou o maior tempo médio de uso no lançamento em comparação com qualquer outro headset da empresa. Além disso, o volume total de pagamentos na plataforma aumentou 12%, impulsionado pelas compras dentro dos aplicativos.

Um dos principais exemplos do sucesso desse modelo é Gorilla Tag (2022), um jogo gratuito que já ultrapassou US$ 100 milhões em receita bruta, mostrando que o F2P pode ser altamente lucrativo. Ryan destacou que essa tendência está alinhada com o comportamento de novos usuários do Quest, que preferem experiências sociais e multiplayer, impulsionando o crescimento de títulos gratuitos e aumentando a presença dos mais jovens no Horizon Worlds.

Mesmo assim, a Meta ainda considera os jogadores hardcore como uma base fundamental, já que 27% dos usuários do Quest 3 e 20% do Quest 3S são atualizações de modelos anteriores. Para manter esse público engajado, a empresa busca equilibrar o crescimento de conteúdos gratuitos sem abandonar os títulos premium, garantindo que ambos os modelos coexistam na plataforma.

Além dos jogos, a mídia tradicional e o consumo de entretenimento também vêm crescendo no Quest. A adoção de aplicativos e navegadores 2D aumentou, com um salto de 10% no tempo médio gasto por usuário e 21% no uso do navegador do headset. Melhorias no Horizon OS, como multitarefa, modo teatro e áudio imersivo, ajudaram a impulsionar essa demanda.

Com essas mudanças, a Meta enfrenta um grande desafio: expandir a base de usuários sem comprometer a qualidade da experiência. Será que o futuro da VR está realmente no modelo F2P, ou a estratégia pode prejudicar a percepção da plataforma entre os gamers mais exigentes?

O crescimento dos jogos gratuitos pode gerar um dilema: a Meta estará promovendo um ecossistema sustentável ou incentivando práticas de monetização agressivas que podem prejudicar a experiência do usuário?

Você acha que os jogos free-to-play são o futuro da realidade virtual, ou os títulos premium ainda são essenciais? Comente sua opinião! 🚀

A Meta está no caminho certo ao priorizar jogos gratuitos no Quest, ou isso pode afastar os jogadores hardcore?

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