A realidade virtual quase trouxe de volta uma das franquias mais peculiares da era PlayStation: Jumping Flash. Em uma recente entrevista à VGC, o ex-presidente da SIE Worldwide Studios, Shuhei Yoshida, revelou que uma adaptação em VR do clássico jogo de plataforma em primeira pessoa de 1995 estava em desenvolvimento antes de ser cancelada. A notícia chamou atenção pela nostalgia e pela curiosidade em torno do que poderia ter sido uma reinvenção ousada dentro do universo do PlayStation VR. Segundo Yoshida, o projeto estava nos estágios “muito iniciais” e não chegou a ser oficialmente anunciado ou ter um estúdio divulgado. No entanto, a iniciativa demonstrava o interesse da Sony em explorar franquias adormecidas dentro do crescente mercado de realidade virtual. Embora Jumping Flash VR não tenha avançado, a informação lança luz sobre decisões internas da Sony e reforça o papel de Yoshida como defensor da tecnologia VR, mesmo após sua saída da empresa. E se esse projeto tivesse sido lançado? O que os fãs e a crítica teriam achado?
Jumping Flash, lançado originalmente em 1995 para o primeiro PlayStation, foi um título inovador ao introduzir plataformas em primeira pessoa em ambientes 3D. Considerado um precursor técnico, ele rapidamente se tornou cult. E, por um breve momento, esteve prestes a ganhar vida novamente no PlayStation VR. A revelação veio diretamente de Shuhei Yoshida, figura emblemática da Sony, que afirmou que algumas desenvolvedoras demonstraram interesse em licenciar a franquia para um novo jogo em VR. Apesar da empolgação inicial, o projeto não passou da fase conceitual e acabou sendo cancelado.
Essa notícia mostra como a Sony considerava revisitar títulos esquecidos com o novo apelo da realidade virtual. Um exemplo de projeto que seguiu adiante foi Fantavision 202X, relançado para o PlayStation VR2 e posteriormente no Steam com suporte VR opcional. A escolha por esse título em vez de Jumping Flash pode ter sido motivada por fatores técnicos, comerciais ou criativos — algo que Yoshida não detalhou. Mesmo após sua saída da empresa, o ex-executivo continua promovendo experiências em VR, destacando jogos como Synapse e Before Your Eyes. O cancelamento de Jumping Flash VR mostra como nem toda ideia nostálgica se concretiza — mas também revela o quanto o PSVR ainda tem espaço para surpresas.
O cancelamento de Jumping Flash VR levanta a polêmica sobre o risco de abandonar franquias icônicas que poderiam atrair antigos fãs para o PSVR2. Muitos argumentam que a Sony perde oportunidades valiosas ao ignorar a nostalgia como ferramenta de inovação.
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Você jogaria uma versão em VR de Jumping Flash nos dias de hoje?
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