A guerra comercial entre EUA e China começa a impactar diretamente o mercado de realidade virtual. A Pimax, fabricante chinesa de headsets VR para PC, anunciou atualizações nos preços do Crystal Super para clientes americanos, como resposta às novas tarifas impostas pelos EUA — que agora somam 145% sobre vários produtos fabricados na China.

Para compensar o aumento nos custos, a empresa adotou um modelo híbrido de pagamento: um valor base mais baixo no ato da compra, complementado por uma assinatura de software chamada Pimax Play com Prime. Isso permite à empresa manter o valor total do produto competitivo — sem penalizar demais o consumidor final.
A mudança também inclui sobretaxas regionais temporárias e planos para montagem local nos EUA. Com isso, a Pimax se torna uma das primeiras empresas XR a responder publicamente aos impactos da guerra comercial — e a buscar soluções criativas para equilibrar custos e entrega.
O Crystal Super, próximo headset da Pimax com lançamento previsto para junho, é uma promessa no universo da VR com especificações robustas: resolução de 3.840 x 3.840 por olho, painéis QLED e campo de visão de 120°. Mas com a nova tarifa de importação de 145% sobre produtos chineses, a empresa precisou agir rapidamente.
Pedidos feitos antes de 4 de fevereiro de 2025 nos EUA não terão sobretaxas adicionais, apenas um leve atraso de envio. Entre 4 de fevereiro e 10 de abril, será aplicada uma sobretaxa de US$ 75. A partir de 10 de abril, essa taxa sobe para US$ 95. Para mitigar os impactos, a Pimax está abrindo uma fábrica de montagem em Delaware.
A estratégia mais ousada, no entanto, foi a adoção do modelo de assinatura. O preço base do Crystal Super caiu para US$ 799, com os US$ 885 restantes pagos via assinatura Prime — totalizando US$ 1.684 (fora a sobretaxa). A nova estrutura substitui o preço fixo de US$ 1.695 e ainda mantém o período de teste de 14 dias, incentivando a experimentação do produto.
Essa abordagem ajuda a diluir o impacto da guerra comercial e torna o produto mais acessível fora dos EUA. Em contraste, empresas como a Meta — que dependem de hardware subsidiado — podem ter menos flexibilidade para lidar com essas mudanças de forma tão ágil.
Será que a guerra comercial entre EUA e China vai frear a inovação em XR? A Pimax responde com criatividade, mas e o resto da indústria?
Você pagaria menos agora e complementaria com uma assinatura depois? Comente o que achou do novo modelo da Pimax diante da guerra comercial EUA-China.
Sabia que as tarifas de importação dos EUA para produtos chineses podem chegar a 145%? A Pimax foi uma das primeiras a reagir no mercado de VR.
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