Engenheiro japonês desenvolve rastreamento facial e ocular para Quest 3

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A tecnologia de realidade virtual está constantemente avançando, e novos acessórios prometem revolucionar ainda mais a experiência dos usuários. Um engenheiro japonês, conhecido como Nami, está criando um dispositivo inovador, o EF Tracker, que adiciona rastreamento facial e ocular ao Meta Quest 3. Este acessório utiliza câmeras e LEDs infravermelhos para capturar movimentos com precisão. Contudo, o projeto já enfrenta críticas significativas, desde questões de licenciamento até preocupações com a segurança ocular. A proposta da Vlugin, a pequena equipe liderada por Nami, é ambiciosa, mas será que o EF Tracker é seguro e realmente funcional?

O EF Tracker, acessório criado pela Vlugin, tem o objetivo de adicionar rastreamento facial e ocular ao popular headset Meta Quest 3. A promessa é uma experiência de realidade virtual mais imersiva, capturando expressões faciais e movimentos dos olhos com alta precisão. O dispositivo utiliza três câmeras e uma série de LEDs infravermelhos para funcionar.

Apesar do entusiasmo inicial, vários especialistas da comunidade VR levantaram preocupações. Primeiramente, a Vlugin, formada em 2023, não apresentou um protótipo funcional até o momento, exibindo apenas renderizações. Além disso, há acusações de que o software utilizado no EF Tracker viola licenças de projetos de código aberto, como o EyeTrackVR e o Project Babble, sem as devidas atribuições.

Outro ponto alarmante é a segurança. Especialistas sugerem que os sensores e LEDs infravermelhos do EF Tracker podem ultrapassar os limites seguros para exposição prolongada aos olhos humanos. Testes realizados com componentes semelhantes resultaram em secura ocular, desconforto e até potenciais danos à córnea, aumentando o risco de catarata.

A ideia de rastreamento ocular e facial em dispositivos como o Quest 3 não é nova. Startups como a Inseye já tentaram lançar produtos similares, mas enfrentaram desafios de custo e complexidade técnica. Enquanto isso, a HTC conseguiu implementar tecnologias semelhantes no Vive Focus 3, evidenciando que há espaço para inovações no mercado. No entanto, a própria Meta descartou a possibilidade de criar acessórios semelhantes para o Quest 3, citando problemas de confiabilidade e utilidade limitada.

Embora o projeto de Nami seja uma tentativa ousada de expandir os recursos do Quest 3, a falta de um protótipo funcional e as preocupações com segurança tornam difícil recomendá-lo aos consumidores.

O uso de tecnologia de código aberto sem licença e a falta de garantias de segurança para os usuários colocam em xeque a credibilidade do EF Tracker.

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Você arriscaria usar um dispositivo que promete revolucionar o VR, mas ainda gera tantas dúvidas sobre segurança?

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