A Anduril, fundada por Palmer Luckey, anunciou o Eagle Eye XR, um headset militar de realidade estendida (XR) totalmente integrado, desenvolvido em parceria com a Meta. Diferente de um simples visor acoplado, o Eagle Eye é um capacete balístico multifuncional que combina proteção física, múltiplos microdisplays por olho, rádio, rede e sensores avançados de IA para detecção de ameaças em 360°.
Luckey revelou detalhes em entrevistas no podcast Core Memory e no evento AWE USA 2025, explicando que o projeto aproveita a tecnologia de RA e RV que a Meta já domina, evitando assim “reinventar a roda”. Com resolução e taxa de quadros superiores a qualquer dispositivo de consumo e IA a bordo — no estilo “Cortana” de Halo —, o Eagle Eye XR promete elevar a consciência situacional no campo de batalha a níveis inéditos.

Plataforma modulável para múltiplas funções
O Eagle Eye XR foi concebido como uma plataforma para diferentes perfis de operador — de soldados de infantaria a pessoal de manutenção de aeronaves. Cada variante terá classificação balística, campo de visão e sensores ajustados às necessidades da função.
Múltiplos microdisplays e “costura” perceptível
Para atingir resoluções extremas, Anduril optou por vários microdisplays por olho. Embora isso gere uma leve “costura” na imagem periférica, Luckey ressalta que o recurso é aceitável em aplicações militares, onde a missão vale mais do que a perfeição visual.
IA integrada e “anjo da guarda”
Além de sobrepor sensores de imagem, o headset inclui um assistente de IA que “filtra” informações, destacando ameaças (drones, veículos ou pessoal inimigo) e apresentando-as de forma intuitiva, sem menus confusos.
Sem limites de custo ou fabricação
O custo projetado ultrapassa US$ 10 000, mas, para o exército, investir em tecnologia de ponta é mais econômico do que perder vidas. Todos os componentes serão fabricados nos EUA ou em países aliados, garantindo segurança operacional.
Retorno à Meta e expansão futura
Após sua saída conturbada da Oculus, Luckey reconectou-se com Mark Zuckerberg e Andrew Bosworth. A Meta contribui com propriedade intelectual e experiência em hardware, enquanto Anduril aplica essas inovações a questões de segurança nacional — com cláusula que permite, futuramente, migrar avanços de volta ao mercado de consumo.
O Eagle Eye XR levanta debates éticos sobre armamento e vigilância: a mesma tecnologia que aumenta a empatia e o entretenimento pode ser usada para fins militares. Até onde a integração Meta–Anduril é justificável?
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