Os proprietários dos populares headsets de realidade virtual da Meta, incluindo os modelos Quest 2, Quest 3 e Quest 3S, estão enfrentando um grave problema. Após uma atualização de software, diversos dispositivos apresentaram falhas críticas, impossibilitando o uso. As queixas tomaram conta de fóruns e redes sociais, com usuários relatando que seus fones de ouvido ficaram inutilizáveis. A Meta reconheceu o problema e sugeriu uma solução temporária, mas a insatisfação dos consumidores cresce à medida que o problema persiste, levantando questões sobre a confiabilidade e o suporte da empresa.
Além disso, relatos indicam que, mesmo antes desse problema, os dispositivos já enfrentavam falhas graves em situações específicas, como durante atividades físicas intensas. Essa combinação de questões técnicas e o aumento nas reclamações coloca a Meta em uma posição delicada, desafiando sua capacidade de gerenciar crises e manter a confiança do consumidor em uma área tão inovadora como a realidade virtual.
O Meta Quest, um dos headsets de realidade virtual mais reconhecidos do mercado, enfrentou um contratempo significativo após uma atualização de software. Segundo a Meta, o problema afeta principalmente dispositivos que ficaram longos períodos sem uso, resultando em falhas críticas durante o processo de atualização do firmware. O Quest 2 é apontado como o modelo mais afetado, embora usuários do Quest 3 e Quest 3S também tenham relatado dificuldades similares.
Os relatos se acumulam em plataformas como Reddit e fóruns oficiais da Meta. Alguns consumidores afirmam que, após a atualização, os dispositivos entram em loops de inicialização ou simplesmente não ligam mais. A solução temporária sugerida pela Meta — pressionar o botão de ligar por 45 segundos — tem mostrado eficácia limitada, aumentando a frustração.
Outro ponto que agrava a situação é a política de substituição da empresa. Usuários fora da garantia foram orientados a pagar US$ 150 por um dispositivo recondicionado, o que gerou reações negativas. Para muitos, o valor é considerado alto, principalmente considerando que o problema foi causado por uma atualização oficial da empresa.
Além dos problemas de software, falhas relacionadas ao design também têm preocupado os consumidores. Atividades físicas intensas, comuns em aplicativos como Supernatural e Les Mills XR Bodycombat, podem levar à falha completa do headset. Problemas incluem rastreamento defeituoso, loops de inicialização e falhas no carregamento. Em casos extremos, alguns usuários relataram a necessidade de substituir o dispositivo várias vezes em um curto período.
Apesar de a Meta estar substituindo dispositivos defeituosos gratuitamente para alguns casos, a solução frequentemente envolve unidades recondicionadas, o que nem sempre agrada os consumidores. Não há ainda uma solução definitiva para os problemas relacionados à resistência do hardware, como vedação contra suor e poeira, algo que já é padrão em smartphones modernos.
Essas falhas destacam os desafios que acompanham dispositivos de realidade virtual, especialmente quando combinam inovação tecnológica com a necessidade de durabilidade e confiabilidade. A Meta enfrenta agora o desafio de restaurar a confiança do consumidor e demonstrar que pode fornecer soluções rápidas e eficazes.
A cobrança de US$ 150 por dispositivos recondicionados para problemas causados por uma atualização oficial é vista por muitos como uma prática injusta, gerando revolta entre os consumidores.
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